A Villa Savoye é uma residência projetada na França pelo arquiteto, urbanista, designer, escritor e também pintor franco-suíço Le Corbusier em 1928.
É considerada um dos maiores ícones da arquitetura moderna no século XX.
Forma, juntamente com a residência Farnsworth (de Mies van der Rohe) e a Casa da Cascata (de Frank Lloyd Wright), o trio de residências modelo que servem para representar as diversas e diferentes tendências da arquitetura moderna originadas no início do século XX.
A residência é a representação física das idéias pregadas por Le Corbusier com relação à nova arquitetura que sugeria para um século que seria marcado pela máquina, pela razão e pelo progresso.
A Villa Savoye foi construída com base na idéia de que a casa é uma máquina de morar desenvolvida pelo próprio Le Corbusier.
Elementos usados para a construção da Residência Savoye:
1-Planta Livre: através de uma estrutura independente, permite a livre locação das paredes, já que estas não exercem mais a função estrutural;
2- Fachada Livre: igual à independência da estrutura, a fachada pode ser projetada sem impedimentos;
3- Pilotis: pilares que elevam o prédio do chão, que permitem o transito por debaixo do mesmo;
4- Terraço Jardim: recuperação do espaço ocupado pela edificação, transferindo-o para cima do prédio na forma de jardim;
5. Janelas em Banda: possibilita pela fachada livre permitem uma relação desimpedida com a paisagem.
O Crown Hall, apesar de algumas semelhanças, difere-se da obra de Le Corbusier: dos cinco elementos utilizados pelo Franco-Suíço, por exemplo, o Crown Halll se enquadra em apenas três: A Planta Livre, a fachada Livre e a Janela em Banda. E é contrário aos outros dois princípios: O Crown Hall não é construído em cima de estruturas que ficam ligadas ao solo elevando, assim, o edifício para que seja possível o trânsito por baixo da edificação. Todo o prédio do Crown Hall é inteiramente firmado e ligado ao chão (com exceção da escada frontal que possui uma leve elevação).
E não possui um terraço Jardim como era proposto por Le Corbusier.
Outra grande diferença entre as obras de Mies Van Der Rohe e Le Corbusier é que enquanto o último pensava em sólidos, o primeiro amava a transparência dos espaços. A prova disso é a obra em estudo que possui paredes que são, na verdade, enormes estruturas de vidro, ou seja, completamente transparente enquanto que a Villa Savoye apesar do jogo de cheios e vazios e das janelas em banda ainda é visto como um volume sólido. Além de o Crown Hall ser uma obra bastante racional e minimalista, onde ‘less is more’ voltada sempre para as necessidades do lugar.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
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