Antes de se mudar para Berlim e trabalhar com o Designer de interiores Bruno Paul, trabalhou na empresa de cantaria do seu pai. Em 1908 ingressou no estúdio do proto-modernista Peter Behrens, do qual se tornou discípulo. Aí permaneceu até 1912, conhecendo, assim, as teorias de design em voga e com a cultura alemã progressista. Mesmo antes de ter graduação acadêmica formal, seu talento foi rapidamente reconhecido e já recebia encomendas. Com uma presença física impressionante e com modos reticentes e ponderados, Ludwig Mies decidiu reformular o seu próprio nome de modo a adequar-se à rápida mudança de estatuto, de filho de um comerciante para arquiteto reconhecido pela elite cultural berlinense, acrescentando o sobrenome, de ressonância aristocrática, "van der Rohe".
No começo de sua carreira profissional, ele projetava casas para clientes da alta sociedade e demonstrava influencias do neoclassicismo prussiano do começo do século XIX. Mies Van admirava as grandes proporções e os volumes simples e cúbicos e limitava, ao mesmo tempo, as novas possibilidades estruturais decorrentes do avanço tecnológico e se libertava dos tiques ecléticos e desordenados do classicismo, próprios do virar do século.
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