Fundamental, o essencial, o eficaz, o útil. Essas características são indispensáveis. É típico perceber essas na arquitetura de Mies, onde na maior parte de suas obras, sua arquitetura se expressa sempre nos detalhes.
Mies conseguia sustentar a simplicidade dos ambientes e a iluminação natural proporcionada pelos vidros, mas sempre se preocupando em proteger quem estava no interior da edificação.
Os espaços envidraçados são benéficos, pois produzem uma sensação de leveza e a claridade.
Sua área interna é desprovida de colunas, assim oferecendo um grande e proveitoso espaço para professores e alunos.
Se Mies não tivesse tomado os devidos cuidados com o conforto térmico que tomou no edifício como plantar árvores nas fachadas sul e oeste para diminuir a incidência de luz no verão, restaurar e automatizar as venezianas da fachada responsáveis pela ventilação natural, recuperar o sistema de aquecimento formado por uma tubulação embutida no chão, e usá-lo também para resfriamento, trocando a água quente por água fria, recuperar as persianas que permitem maior eficiência da luz natural, diminuindo o uso de luz artificial no estúdio, substituir as luminárias e lâmpadas por peças mais eficientes, no verão poderia se considerar uma estufa, com a entrada de luz e a pouca proteção do edifício com esquadrias de vidro, permitindo o acesso do calor sem saída do mesmo e no inverno, o sistema de aquecimento se tornaria caríssimo, pois os vidros deixam o frio passar e devido ao resfriamento o mesmo fica sem condições de visibilidade.
É visível perceber a influencia que esta e outras obras de Mies van der Rohe tiveram para a arquitetura moderna.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
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